Treinamento da Flexibilidade

Treinamento da flexibilidade

Parte I - Trabalhando a “loucura” dos pais, adolescentes e adultos em geral

Capítulo I – Introdução

Todos nós já nos vimos em situações onde não conseguíamos pensar sobre o que fazer, com a cabeça parecendo que ia explodir, suplicando momentos de paz e calmaria. Na vida adulta, está é uma situação muito comum! Algumas vezes, ficamos sem saber o que fazer com nossos próprios medos, ansiedade ou impulsividade.

Quando nos encontramos nessa situação, por mais comum que seja, ficamos tão misturados com nosso desconforto ou com o que nos faz sofrer que esquecemos de parar e analisar o que realmente está acontecendo conosco. Às vezes, continuamos tão envolvidos em tantos pensamentos e emoções negativas, como se estivéssemos presos dentro de um caldeirão cheio de desconforto!

Nesses momentos, estamos tão “quebrados” que é difícil optarmos por um modo de agir mais saudável. Nosso único pensamento é nos protegermos, pois estamos vulneráveis. Estar vulneráveis é algo com que precisamos nos preocupar. Precisamos nos proteger deste “enlouquecer”.

Estamos, pois, chamando de “enlouquecer” a todo este processo de se sentir e de estar se percebendo “longe daquilo que desejamos para nós”. Esta percepção é importante, porque podemos estar sentindo coisas que não são boas, como: tristeza, raiva, impotência, desespero, medo e, tudo isso, pode estar diretamente relacionado com a nossa relação nas esferas profissional, casal, familiar, social e, também, com os cuidados que temos conosco.

Quando analisamos as situações desagradáveis que estamos inseridos, podemos agir diferente e quebrar este ciclo, deixando de promover em nós - e nos outros - esse estado de sofrimento. Nós, nosso parceiro, nossos filhos, amigos e colegas de trabalho também merecem estar bem. Apesar de não podermos mudar as outras pessoas, a forma como agimos e reagimos pode influenciar as pessoas ao nosso redor.

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